segunda-feira, 18 de junho de 2012

Tarô, Tarot, Taro

Esta são as formas como encontramos grafada a palavra Tarot. Adotamos aqui a forma mais usual Tarot.
Há milhares de anos as pessoas recorrem ao taro como forma de compreensão de suas vidas e previsão para o futuro.

Existem vários baralhos de Tarot, O Tarot mitológico, o Tarot de Marselha, Tarô de Thot, Tarot de Waite e outros.
O Tarô de Marselha é muito usado e conhecido devido a sua profundidade na abordagem, sua origem é francesa e possui 78 cartas ou lâminas.
Tarô Mitológico é uma coleção de 78 figuras apresentadas na forma de um baralho de cartas.
Muitas polêmicas giram em torno da historia da origem do Tarô. Que também pode ser escrito Taro ou ainda Tarot.
Alguns estudiosos acreditam que foi Thot quem introduziu o Tarô no Egito. Os egípcios atribuíram a Thot a invenção dos hieróglifos e da linguagem.
Encarregado de levar as almas dos mortos para o outro lado do rio que separa os mundos.
O Tarô sintetizava princípios e conhecimentos que seriam passados adiante, pois para os antigos egípcios, as letras eram deuses e simbolizavam idéias e os números eram sagrados.
Evidências históricas mostram que as cartas de tarot já existiam no século XIV, na região da Ásia em países onde hoje seria Índia e proximidades, embora tenha chegado à Europa na mão dos ciganos por volta do século XV.
Eliphas Levi, padre da Igreja Romana, acredita ser o Tarô, Tarot, um alfabeto sagrado e culto atribuídos aos hebreus. Ele encontrou no Tarô, a base das ciências, da vida e da Cabala. Em seu livro “Dogma e Ritual de Alta Magia”, do século XIX, ele divulgou a vinculação entre os Arcanos Maiores e as 22 letras do alfabeto hebraico.
Teve acesso a manuscritos, de origem desconhecida, que o colocaram em contato com a tradição gnóstica perdida ou, pelo menos, oculta.
Levi percebeu que a Cabala ou Árvore contém 22 caminhos por meio dos quais as “Sphiroths” ou numeração se interligam.
Concluiu que as 22 “Sphiroths”, as 22 letras do alfabeto hebraico e as 22 cartas dos Arcanos Maiores representavam uma unidade para a “Grande revelação”. Diz ele:
“O Tarot, livro miraculoso, fonte de inspiração de todos os livros sagrados dos povos da antiguidade, é o mais perfeito instrumento de adivinhação.
Pode ser usado com total confiança, por causa da precisão analógica de suas figuras e de seus números. De fato, os oráculos deste livro são sempre
rigorosamente verdadeiros, e até mesmo quando ele não prediz coisa alguma, sempre revela algo que está oculto e dá os mais sábios conselhos para aqueles que o consultam...
Como um livro cabalístico erudito apresenta todas as combinações que revelam a harmonia preexistente entre símbolos, letras e números.”

Eliphas Levi

Na versão de Levi a primeira lâmina corresponde ao Arcano I (O Mago) ao invés de o Louco. Ele também dá uma nova versão às cartas do Carro e do Diabo.
Até o século XVIII o baralho do Tarô era usado apenas pelos ciganos, por bruxos e pessoas “pouco respeitáveis” em geral. Mas em 1781, Court de Gébelin, pastor da Igreja Reformada, ocultista e arqueólogo francês, resgatou o Tarô para as elites européias e editou um livro em nove volumes sob o título “O Mundo Primitivo Analisado e Comparado com o Mundo Moderno”. Para Gébelin, sua origem é egípcia e suas cartas devem ser encaradas com um livro sobre religião e filosofia, sobre a história da criação do mundo.
Papus (1865), ocultista e médico francês, a sabedoria da antiga Índia e Egito tinha a síntese do Tarô. Foi fundador da Ordem Maçônica dos Martinista, escreveu o livro “O Tarô dos boêmios” e fez um baralho com inspiração egípcia e correspondendo com as letras hebraicas.
O primeiro baralho conhecido foi pintado pelo artista Jacquemin Grigonnur em 1392, para a coroa francesa. Deste são conservadas apenas 17 cartas na Biblioteca Nacional de Paris. Com a entrada do século XV, e com as mudanças na Europa, surge uma série de baralhos, especialmente na Itália.
Por muito tempo, muitas pessoas não tinham certeza do que as figuras representavam. Havia muitas teorias, e opiniões abundantes, mais em matéria de evidência tangível ou qualquer tipo de consenso, o significado do tarô, exceto para alguns poucos iniciados, permanecia evasivo. O que estava claro, no entanto, mesmo desde o começo, é que de alguma forma o tarô era uma compilação de figuras do imaginário e da simbologia universais. Ele contém símbolos encontrados em todas as civilizações - antigas e modernas - na forma de pinturas, esculturas, desenhos, ícones, lendas, mitos, religiões e, em resumo, em todas as formas física, mental, emocional e espiritual que as pessoas sempre foram capazes de formar, sonhar, imaginar, expressar ou enquadrar.
Por isso que o Tarot traga tanta curiosidade para as pessoas que o procuram seja estudiosos ou pessoas interessadas em consulta

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